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Estudante de Comunicação Social - Jornalismo em Multimeios da Universidade do Estado da Bahia.

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Repercussão do 8 de Março!

Postado por Amanda sexta-feira, 19 de março de 2010

Destaco aqui duas matérias que me chamaram atenção sobre esta data tão representativa.

A primeira refere-se ao ato realizado na cidade de Juazeiro, do qual participei, tendo como novidade a chegada da UBM à Juazeiro!

Já a segunda consiste em um material da União da Juventude Socialista (UJS) que de forma simples aborda as principais questões da discussão de gênero, enfatizando as principais bandeiras de luta das jovens mulheres.

Espero que gostem! Boa leitura!


Caminhada faz homenagem à mulher em Juazeiro


Por Anna Monteiro

Com muita alegria, entusiasmo e orgulho, centenas de pessoas foram às ruas nesta segunda-feira (08) comemorar o Dia Internacional da Mulher, que em Juazeiro foi celebrado com a 14ª caminhada, realizada pela Secretaria de Desenvolvimento e Igualdade Social (SEDIS) e parceiros. No centenário da data as mulheres ressaltaram suas conquistas, as vitórias alcançadas pela luta feminista, e através do tema “Mulher: ser essencial em todos os campos”, confirmaram que têm papel fundamental nos mais variados segmentos.

A caminhada teve sua concentração às 15h30, no Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM), onde foi aberta a exposição “Mulheres, flores, formas e cores”, da artista plástica Zilma Tanajura, com a participação das Chiteiras da Colina. Ainda no local foram entregues os certificados “Mulheres Talentosas”, e distribuídas senhas para recebimento de mudas do projeto “Mulher Verde”. De presente receberam os parabéns, tocado pela banda da Polícia Militar, lembrancinhas e o show da banda Lábios de Mel que animou todo o percurso da festa.

Por volta das 17h, mulheres, crianças e homens engajados no movimento da luta pelo fim da violência contra o gênero, percorreram as principais ruas do centro da cidade, levando mensagens de reconhecimento e homenagens.Participaram da iniciativa diversas entidades organizadas, associações de mulheres, clube de mães, União Brasileira de Mulheres (UBM), e personalidades locais. O momento também marcou a luta pela instalação da Vara da Mulher, já publicada no Diário Oficial da Bahia.

Para a titular da SEDIS, Maria José Alves, as mulheres têm muito a comemorar, “somos incansáveis, lutamos por sonhos, ideais. Essa data oferece a oportunidade para refletirmos sobre o lugar ocupado por nós na sociedade, nos diversos campos, como educação, política, e social. Conseguimos grandes avanços e merecemos celebrar”. A primeira-dama do município, Ivana Carvalho, levou uma homenagem em nome do prefeito, “as mulheres juazeirenses são fortes, guerreiras, e não se acomodam. Buscam sempre seus espaços, e devem ser reconhecidas por tudo que representam”.

Feliz com as comemorações, a presidente da Associação de Mulheres de Maniçoba, Carmem Lúcia da Paz, fez um balanço, “depois que conseguimos o direito ao voto, passamos a ter voz, a sermos escutadas. Hoje, podemos nos sindicalizar e participar ativamente das decisões mais importantes do país. A luta ainda continua e tenho fé que conseguiremos a igualdade de gênero em todos os aspectos, incluindo o econômico”. A gerente de Proteção à Cidadania, Marli Carvalho, ratificou, “nesse ano de centenário do Dia Internacional da Mulher devemos refletir, analisar os avanços e desafios”.

CIAM

Alguns avanços foram registrados nos últimos anos, como elevação da taxa de escolaridade e a tendência contínua de redução do hiato salarial existente entre homens e mulheres, fator que deve-se à política de valorização do salário mínimo e às políticas sociais de transferência de renda. Outra vitória importante refere-se à ampla participação da sociedade, no sentido da erradicação de todas as formas de violência contra as mulheres. É neste cenário que atua o Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM), que é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento e Igualdade Social.

O órgão, amplamente divulgado durante a 14ª Caminhada da Mulher, foi criado com base na premissa de que a violência de gênero é um fato que exige intervenções e ações efetivas do município para assegurar os direitos das mulheres garantidos pela Constituição. Uma violência que envolve diferentes formas de práticas discriminatórias contra as mulheres, desde a educação diferenciada até a morte por homicídio.

O CIAM funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 18h, e oferece atendimento psicossocial e jurídico, além de atendimento médico pediátrico para os filhos das usuárias, acesso a serviços de saúde, educação, habitação, assistência social, trabalho, renda e segurança. Conta ainda com o apoio de uma rede socioassistencial, formada por Delegacia da Mulher, Juizado Especial Criminal, Defensoria Pública, Hospitais, entre outras organizações da sociedade. Para maiores informações (74) 3614-2028.

Fonte : http://www.juazeiro.ba.gov.br/?pag=noticias&id=3868

UJS Mulher - Juventude Feminina na Política e no Poder

8 de Março - Dia Internacional da Mulher

Todos os anos, milhares de pessoas saem às ruas para comemorar o 8 de Março - Dia Internacional da Mulher. Esta é uma data que marca a luta das mulheres por seus direitos e comemorar as conquistas já obtidas, como o direito a frequentar universidades e a votar nas eleições.
Apesar dos avanços, há muito ainda por conquistar. E se são muitas as dificuldades, elas ficam ainda maiores quando olhamos para as mulheres jovens. Temos salários mais baixos. Não há creches suficientes para nossos filhos pequenos. Somos vítimas de uma ditadura da beleza inatingível que acaba com nossa auto-estima; vistas como objeto sexual por um sistema que só visa o lucro e transforma nossos próprios corpos em mercadoria - o capitalismo. Sofremos com a violência doméstica e sexual. Nosso acesso aos métodos que evitam a gravidez é ainda bastante precário e a mulher que decide interromper uma gravidez indesejada é tratada como criminosa e pode ficar presa ou mesmo adoecer (e até morrer) nos açougues que são as clínicas clandestinas!

Só unindo forças vamos virar esse joogo

A União da Juventude Socialista (UJS) é uma entidade de jovens que lutam por um Brasil mais justo e soberano para todo o povo, um Brasil socialista - livre de preconceitos de qualquer tipo. Atuamos nas escolas, nas ruas, nas empresas e onde mais houver jovens dispostos a construir, desde já, essa nova sociedade, e passo importante dessa construção é a ampliação das melhorias em curso no país desde a eleição de Lula em 2002.

Lugar de mulher... é em todo luga!

Ao contrário de mais uma das mentiras dos grandes jornais e TVs, o mundo não é das mulheres, aliás, está bem longe disso. Quando se trata dos espaços de maior destaque nas empresas, na política etc, ou seja, os espaços de poder, na grande maioria das vezes são os homens os escolhidos, ainda que a mulher seja mais capacitada. Quando se trata de uma mulher jovem, então, nem se fala!
Só quando ocuparmos estes espaços de poder vamos reverter a desvantagem em que estamos hoje. Neste sentido, o governo Lula criou a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres - SPM, bandeira histórica das mobilizações das mulheres, hoje levada à condição de ministério, para elaborar estas políticas e ir diminuindo as desigualdades entre os sexos.
Ser a favor das mulheres não é ser contra os homens, e sim a favor de uma sociedade justa!

Pra ser muito mais Brasil!

A UJS chega ao seu 15° Congresso Nacional - são 25 anos de história - com o lema Pra ser muito mais Brasil!. Serão milhares e milhares de jovens nos quatro cantos do Brasil debatendo educação, trabalho, saúde, cultura, dentre muitas outras, e nossas questões específicas das jovens mulheres. É o momento de organizarmos nossas lutas para o próximo período. E você pode fazer parte desta história!

Fonte: Acervo pessoal. Site da UJS: www.ujs.org.br

obs.: Peço desculpas pela demora para atualizar o blog, pois estou envolvida com muitas lutas, a correria está grande, mas não esqueci o queimando sutiã não. hehehe...

obs.1: Para contribuir com o blog, envie um e-mail para queimeimeusutia@gmail.com

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BIBLIOGRAFIA


CHAUI, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.


COELHO, Texeira. O Que é Indústria Cultural. São Paulo: Brasiliense, 2003.


COLLING, Ana Maria. Gênero e História: um dialogo possível? : Unijui, 2004 p.31


MARTINS, Josemar da Silva. Cultura e Desenvolvimento. Pintadas/BA: Fórum de Cultura Regional, 2004.


MARX, Karl. Manuscritos Econômicos filosóficos. São Paulo: Martin Claret, 2006.


RAGO. Margareth. Epistemologia Feminista: gênero e Historia IN Masculino, Feminino, plural. Florianópolis: Mulheres, 1998.


SOIHET, Rachel. Historias das mulheres. Disponível em: . Acesso em: 05 de Dezembro de 2009, 21:00h.