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Estudante de Comunicação Social - Jornalismo em Multimeios da Universidade do Estado da Bahia.

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Um Breve Esboço da Forma de Produção Capitalista

Postado por Amanda terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A história é embalada pelos constantes movimentos das mudanças, os seres humanos estão, inevitavelmente, criando/recriando e produzindo/reproduzindo seus modos de viver. Neste processo histórico de transformações sociais, a humanidade vivenciou diferentes formas de produção econômica, dentre elas o Capitalismo que se faz presente aos dias atuais. O sistema do capital vem se mostrando como uma engrenagem retro-alimentativa, onde são forjados vários mecanismos para sua manutenção.
Nosso modo de produção está predominantemente estruturado na divisão social do trabalho, cada vez mais fragmentada, onde para Marx:

A divisão do trabalho é a expressão econômica do caráter social do trabalho no interior da alienação. Ou então, uma vez que o trabalho constitui apenas uma expressão da atividade humana no seio da alienação, da manifestação da vida como alienação da vida, a divisão do trabalho não passa do estabelecimento alienado da atividade humana como uma atividade genérica real ou como a atividade do homem enquanto ser genérico .

O homem e a mulher foram alienados da sua própria força de trabalho, foram transformados em mercadorias que tem por função produzir e consumir mercadorias. Somos postos no mercado como objetos comercializáveis que, obedecem às orientações da concorrência da mais valia.
Esse modelo econômico/social tem suas bases assentadas na propriedade privada e no lucro, este é nada mais nada menos o que a força de trabalho não paga, ou seja, o proletariado produz mais do que recebe. “O trabalho produz coisas boas para os ricos, mas produz a escassez para o trabalhador” , é o sistema das contradições e discrepâncias sociais.
“A propriedade privada tornou-nos tão estúpidos e parciais que um objeto só é nosso quando o temos, quando existe para nós como capital ou quando por nós é diretamente possuído, comido, bebido, transportado no corpo, habitado, etc., ou melhor, quando é utilizado” . Estamos orientados pela produção excessiva de mercadorias, onde tudo é coisificado e comercializado, até mesmo as nossas produções culturais.

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BIBLIOGRAFIA


CHAUI, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.


COELHO, Texeira. O Que é Indústria Cultural. São Paulo: Brasiliense, 2003.


COLLING, Ana Maria. Gênero e História: um dialogo possível? : Unijui, 2004 p.31


MARTINS, Josemar da Silva. Cultura e Desenvolvimento. Pintadas/BA: Fórum de Cultura Regional, 2004.


MARX, Karl. Manuscritos Econômicos filosóficos. São Paulo: Martin Claret, 2006.


RAGO. Margareth. Epistemologia Feminista: gênero e Historia IN Masculino, Feminino, plural. Florianópolis: Mulheres, 1998.


SOIHET, Rachel. Historias das mulheres. Disponível em: . Acesso em: 05 de Dezembro de 2009, 21:00h.